Sunday, October 29, 2006
marxeengels
Marx:
Karl Heinrich Marx nasceu em 5 de Maio de 1818, em Tréveris, Alemanha. Sua família levava um padrão classe média burguês. Devido a restrições impostas aos judeus no serviço público e as muitas pressões da época, converteram-se ao cristianismo. Seu pai, Herschel Marx era advogado. Sua mãe chamava-se Eleonora Marx e tinha uma relação difícil e cheia de conflitos com o inquieto Karl.
Aos 17 anos entrou para a Universidade de Bonn para fazer Direito. Nesta época conheceu Jenny von Westphalen, linda jovem, filha de um aristocrata. Levava uma vida desregrada. Queria ser poeta. Por causa de sua inconseqüência seu pai o transferiu para a Universidade de Berlim, onde entrou em contato com as influências deixadas por um professor que já havia falecido: Hegel. Esta foi uma etapa decisiva de sua formação intelectual. Troca o Direito pela Filosofia e logo fará parte do grupo de “jovens hegelianos”. Conclui o curso e obtém o título de doutor com a tese intitulada “Diferença entre a Filosofia da Natureza de Demócrito e de Epicuro”, pela Universidade de Iena, manifestando sua simpatia pelo ateísmo e materialismo. Nesta época casa-se com Jenny secretamente, depois de sete anos de namoro. Com ela teve vários filhos. Era uma mulher forte que o amava e suportou todos os momentos de extrema miséria ao seu lado, ajudando-o na sua organização literária. Marx teve um filho fora do casamento e que não registrou como seu. Mais tarde, Frederick Lewis Dermuth foi reconhecido como filho por seu amigo Engels. Marx era um pai convencional, puritano, respeitoso das regras sociais.
Karl Marx tentou a carreira de professor universitário, mas acabou dedicando-se ao jornalismo. Devido aos seus artigos, na gazeta onde trabalhava, chegou a ter um relativo sucesso, mas, também, indispôs-se com o governo alemão devido a suas idéias políticas e precisou mudar-se para Paris. Lá encontrou um momento de grande efervescência cultural.
De passagem por Paris, Engels encontra-se com Marx e a partir daí selam uma profunda amizade, ratificada por suas idéias e conclusões semelhantes tanto na política como na Filosofia. É o início de uma parceria para toda uma vida.
Engels:
Friedrich Engels nasceu em 28 de Novembro de 1820. Era filho de um rico industrial de Barmen, Alemanha. Foi jornalista, trabalhou em uma das fábricas de seu pai. Estudou Economia, Ciências Políticas Sociais, História e Filosofia. Casou-se por amor com Mary, que o deixou viúvo precocemente. Era sensível a miséria em que viviam os trabalhadores das fábricas de sua família. Era um estudante de convicções esquerdistas.
A partir do encontro com Karl em Paris segue ajudando-o financeiramente e apoiando suas teorias, participando como co-autor de muitas de suas obras.
“Trabalhadores de todo o mundo, uni-vos!”
Em meados do Séc XIX a Europa vivia em meio a revoluções liberais e em ampla defesa do nacionalismo.
Apesar dos esforços das monarquias absolutistas para segurar o avanço do liberalismo político e econômico, a expansão realizada pelos franceses sob o governo de Napoleão Bonaparte lançou sementes da nova ordem mundial em vários lugares da Europa.
O choque entre as antigas doutrinas e sistemas de governo com as novas teorias e princípios e o fortalecimento do nacionalismo, provocaram uma onda revolucionária que se espalhou por toda a Europa entre 1820 e 1848. Como conseqüência na França organiza-se a Comuna de Paris que acabaria em uma batalha com mortes e muitos presos
À medida que os trabalhadores se familiarizavam com as doutrinas socialistas, universializavam-se como classe social.
Marx e Engels viveram nesta época em que a Europa se debatia em conflitos, tanto no campo das idéias como no das instituições. Eles muito contribuíram para a divulgação desta nova maneira de ver as coisas.
“Os filósofos interpretaram o mundo, cabe agora transformá-lo.”
No tempo em que viveu na França, Marx começou a interessar-se pelo movimento dos trabalhadores. Com a idéia de que, com tanta exploração e miséria, a única coisa a ser feita seria o trabalhador unir-se e lutar pelos seus direitos, ele passa a dedicar-se à ajuda aos trabalhadores para a sua organização. Tudo o que escreve, artigos e livros, passa a ser com o objetivo de mostrar o quanto a sociedade capitalista produz a injustiça. Para ele a única maneira de acabar com os problemas sociais era terminar com o capitalismo e começar a construir uma nova sociedade, onde todos que trabalhassem recebessem o suficiente para viver bem, as decisões fossem tomadas democraticamente pela maioria das pessoas e onde não existissem ricos nem pobres.
Compartilhando com essas idéias, Engels consolida sua amizade com Marx e juntos lutam pela instauração do socialismo publicando livros e artigos sobre o assunto.
Dentro da visão marxista podemos perceber que analisando a forma de as pessoas trabalharem seremos capazes de entender como esta sociedade é.
Em suas discussões eram abordados assuntos como: as mercadorias e os processos de sua circulação dentro dos mecanismos do sistema capitalista; a Lei do Mais-valia em que paga aos trabalhadores nunca paga o real valor do que eles produziram e fica com o excedente do produzido; as classes sociais onde existem os que possuem meios de produção e são compradores de força de trabalho e os que não tem nada e vendem sua capacidade de trabalho por um salário, surgindo aí o que ficou sendo definido por luta de classes, em que o empresário luta por mais lucro e o trabalhador luta por uma vida melhor.
Sobre Educação pregavam a escola gratuita, mas que não fosse atrelada a políticas do Estado. A escola deveria ter a função social de combater a alienação e a desumanização.
Muitas são as influências das idéias marxistas presentes até hoje nas atividades humanas desde a política e a prática sindical até a na´lise e interpretação de fatos sociais, morais, artísticos, históricos e econômicos.
"Não é a história qu usa o homem para realizar os seus fins. Ao contrário, ela nada mais é do que a atividade do homem que persegue seus fins."
Saturday, October 28, 2006
situaçõesvividas
As relações de poder estão em toda parte. Sempre existiu e sempre existirá quem domine e quem será dominado. Questão de organização? Questão de hierarquia? Questão de funcionamento? Quem pode definir com clareza?
Vivemos e trabalhamos em um sistema que não admite a visão errônea da anarquia. Seria preciso nascer outro planeta, em que se começasse do zero para que a anarquia tivesse a sua verdadeira aplicação.
Por enquanto vamos vivendo em nossa "perfeita" organização.
"Manda quem pode e obedece quem tem juízo."
Estamos sempre sujeitos à dominação.
Na escola devemos seguir e cumprir nosso horário e respeitar as determinações de nossos superiores.
Tenho, na minha sala, uma postura bem dominadora. Os meus alunos devem ouvir, devem esperar minha prévia orientação para as atividades, etc.
participaçãonodebate
Percebemos que as escolas desempenham papéis semelhantes e muito importantes em suas comunidades.
Estamos nos conscientizando do novo papel que nos cabe.
Creio que quando se sabe o caminho se torna mais fácil saber o rumo e seguir.
Talvez precise me expor mais e colocar minhas idéias de forma clara e com objetividade, mas pra quem nem sabia digitar, estar aqui já me deixa feliz. Estou me esforçando e espero crescer mais.
Estou com bastante dificuldades em lidar com este meu "inimigo pessoal".
Sou Sandra Oliveira.
Sunday, October 22, 2006
revistadasemana
Esta semana foi providencial pois estive muito atrapalhada na outra semana. Não que eu tenha conseguido deixar de ser atrapalhada porque já nasci assim. He,he,he...
Mas enfim consegui bisbilhotar nos blogs alheios, procurar figuras e fotos, colocar em dia algumas atividades e tentar com outras, criei um blog pessoal para escrever minhas poesias e contos (sou metida a escrever!) e dei uma ajeitada em alguma coisa que já tinha feito...E como tinha muito texto pra ler, fiquei feliz com este relax.Só acho que estou com um problema grave: tô ficando viciada neste meu "inimigo pessoal".Qualquer tempinho tô aqui escrevendo ou vasculhando...
Estou me esforçando muito pra acertar e sei das minhas limitações. Espero ter bons resultados.
bjs bjs bjs
Sandra Oliveira
leituraereflexao
Atividade8
Resumoanalitico
Título:
Saberes, Tempo de Aprendizagem do trabalho do Magistério
Autores:
Maurice Tardif
Danielle Raymond
Dados:
Educação e Sociedade
Campinas:CEDES
V. 21, nº 73, Dez 2000
Palavras-chaves:
Professores, magistério, tempo, saberes, trabalho docente.
Temática principal:
Este texto analisa as relações do tempo, do trabalho e da aprendizagem dos professores. Ele está dividido em três partes: como estudo destas relações servirão para compreender melhor a natureza dos saberes dos professores, o estudo da influência da história de vida, da aprendizagem pré-profissional do trabalho e da carreira dos professores sobre seus saberes e a reflexão sobre estas relações entre o tempo e os saberes profissionais.
Conclusões do autor:
O tempo é um fator importante na edificação dos saberes.
Baseado nas pesquisas de Raymond et al.(1993) e Lessard e Tardif(1996, 1999) afirma-se que os saberes dos professores eram plurais mas também temporais. Estes saberes são adquiridos por processos de aprendizagem e de socialização levando-se em conta a história de vida e a carreira de cada um.
Os fundamentos do saber-ensinar não se reduzem a um “sistema cognitivo”, eles são existenciais, sociais e pragmáticos.
Existenciais no sentido de experiência de vida emocional, afetiva, pessoal e interpessoal com comprometimento por sua própria história.
A cognição do professor é um processo discursivo e narrativo (Elbaz, 1993, Carter, 1993) enraizado na sua história portadora de sentidos, de linguagens, de significados oriundos de experiências formadoras e significativas do ponto de vista da identidade pessoal.
Sociais na medida que são plurais, oriundos de fontes sociais diversos e adquiridos em tempos sociais diferentes. Em certos casos são produzidos e legitimados por grupos sociais.
A consciência profissional do professor é marcada por processos de avaliação e de crítica.
Os critérios de legitimação ou invalidação desses saberes produzidos conforme os grupos sociais deveriam ser abordados por pesquisas mais profundas.
Pragmáticos pois estão ligados às funções dos professores. Trata-se de saberes práticos ou operativos e normativos.
A cognição do professor é condicionada por sua atividade.
“Ela está a serviço da ação.”
São saberes interativos, mobilizados e modelados no âmbito de interações entre o professor e os outros.
Essa tripla caracterização demonstra a dimensão temporal dos saberes e como são eles mesmos temporais, pois são abertos, porosos, permeáveis e incorporam experiências novas, conhecimentos adquiridos em pleno processo. Um saber-fazer remodelado em função das mudanças de prática, de situações de trabalho.
A experiência do trabalho docente exige um domínio cognitivo e instrumental da função, uma socialização e vivência profissional, onde entram em jogo elementos emocionais, relacionados e simbólicos que permitem que um indivíduo se considere e viva como um professor, assumindo o fato de fazer carreira no magistério.
O tempo, então, é um dado objetivo caracterizado por durações administrativas de horas ou anos de trabalho e é, também, um dado subjetivo contribuindo para modelar a identidade do trabalhador.
Depois de um certo tempo da vida profissional e de carreira o eu pessoal no universo de trabalho vai transformando-se no eu profissional.
Com a experiência do passar do tempo adquire-se um certo domínio do trabalho e um certo conhecimento de si mesmo.
Discuta as idéias do autor a partir de suas experiências pessoais:
Em 1975, estava eu com meus 15 anos. Era um tempo mais calmo, mais tranqüilo, menos assustador, menos violento. Estava então ingrssando em um curso de profissionalização onde não tinha a menor noção dos caminhos que viriam.
Relembrando percebo que não tinha maturidade nem consciência da importância do curso.
Depois deparei-me com uma turma de 1ª série para estagiar uma escola particular. Lembro-me bem da primeira visita da supervisão, dos testes de leitura dos meus alunos, do meu desempenho voltado ao planejamento, da minha pouca habilidade em resolver os problemas.
Quando me formei fiz concurso para trabalhar em Novo Hamburgo. Trabalhei 2 anos em uma escola em que funcionavam apenas 4 turmas: 2 de manhã e 2 de tarde. Então conheci os piolhos e a sarna, a desnutrição e a morte por infecção ocasionada por “bicho-de-pé”.
Foi o choque com a realidade.
Fui fazendo a minha escola, baseada nas experiências adquiridas com o tempo.
Tive chances de conhecer e trabalhar com pessoas maravilhosas, como o professor Sarlet: um gênio louco ou um louco genial, que lutou e ainda luta pela educação com nobreza, com saber-fazer, com dedicação, com mangas arregaçadas, com fé nos sonhos, com luta e garra. Ele, por si só, já é uma lição de vida.
Cresci muito durante o tempo em que tive a oportunidade de trabalhar sob orientação deste grandioso mestre. Talvez meio incompreendido.
Sempre fui atrás das coisas que queria. Esta maneira de ser me fez buscar caminhos diferentes. Experimentar novos métodos. Alfabetizar por diferentes maneiras. Ler muito. Não parar de estudar, mesmo que aleatoriamente.
Então, por tudo isso, enquanto lia o texto, pude constatar que ele retrata o que acontece com os professores, baseado na minha própria experiência.
Tenho ainda muito que aprender e buscar.
E o que já faz parte do meu saber-fazer veio a mim com o passar do tempo na minha vivência e interação com os outros, nos meus erros e acertos do cotidiano, na minha prática docente e daquilo que tinha na minha bagagem pessoal.
Arrisco-me a analisar o texto refletindo como, em tudo que se aprende na vida, estas relações apresentadas podem ser usadas. E também nas outras profissões. Nada é estanque. Ainda mais com os avanços tecnológicos, as descobertas grandiosas do mundo científico, os questionamentos dos saberes, vamos mudando nossos caminhos e aprendendo e reaprendendo a viver,
Já aventurando-me a filosofar, a vida é este constante aprendizado onde o tempo nos ajuda a refletir, a mudar, baseando-se nas experiências adquiridas e interagindo com os outro e com seus saberes.
“É preciso estar atento e forte.”
Atento para não perder o barco aproveitando e usando o que de bom vamos aprendendo. E forte para não perder o rumo.
Saber ter o mesmo olhar para coisas diferentes e olhares diferentes para as mesmas coisas.
Afinal....viver é tão simples....
Saturday, October 21, 2006
asideiasdemaxweber
Os três tipos de dominação legítima:
A dominação pode firmar-se em diversos motivos de submissão.
De acordo com o texto, existem três tipos puros de dominação legítima.
1. Dominação legal:
Dominação burocrática cuja idéia básica é que qualquer direito pode ser criado e modificado mediante um estatuto. São empresas cujos serviços são regulamentados e definidos. Existe um senhor e funcionários com dever de obediência numa hierarquia de cargos. Sua ordenação acha-se parcialmente prescrita pelo Estado. São os monarcas ou presidentes eleitos pelo povo ou por parlamentares. Aburocracia eletiva desempenha papel importante na história anterior à administração burocrática moderna.
2. Dominação tradicional:
É o senhor ordenando aos seus súditos, baseado no domínio firmado pela tradição. Os servidores dependem pessoalmente do senhor sem direitos, nem garantias. É a dominação déspota. Asrelações gerais são reguladas pelo privilégio e pela boa vontade. A dominação patriarcal é uma forma de dominação tradicional. Entre as relações tradicionais de domínio encontram-se também a administração doméstica. O emprego de plebeus a serviço do senhor constituiu na Europa o elemento precursor do Estado moderno.
3. Dominação carismática:
Baseada na devoção afetiva à pessoa do senhor e dos seus dotes sobrenaturais. Falta o conceito racional de competência. É a dominação exercida pelos profetas e sábios, seguidos pelos apóstolos, baseados na defesa de suas crenças e credos. Essa relação de domínio não se restringe de imediato, visto que a autoridade vai passando do senhor aos seus sucessores. A ordem jurídica carismática é estabelecida pela adsão da comunidade mediante manifestação de sua vontade sobre o direito que prevalecerá. É o ditador e seus ditames.
Creio que pouca coisa mudou.
Sunday, October 15, 2006
Blogseducacionais
Blogs Educacionais
Encontrei informações muito valiosas neste blog, com esclarecimentos importantes e explicações claras.
"Somos, partilhamos..."
Uma definição objetiva que devia ser a tônica do saber. O saber partilhado se acrescenta, infla e explode em mais saber. É no crescimento que se partilha e se aprende a crescer. O meu saber só cresce se o outro o sabe e partilha dele.
Muitas vezes é difícil o entendimento deste processo, o que dificulta os caminhos pedagógicos.
Nesta mensagem percebi também o cuidado que se há de ter com as nossas reflexões e postagens. Nossa responsabilidade frente a quem vai ler e partilhar de nossas idéias.
Saturday, October 14, 2006
Visitaaosblogsdoscolegas
Visita aos blogs dos colegas:
Devo confessar que me senti meio invasiva nesta primeira visita.
Pode parecer bobagem, mas fiquei meio estranha ao abrir os primeiros "cadernos".
Depois achei tão interessante que me atrevi até a ver o blog do Marcelo!! He! He!
Todos os trabalhos estão organizados, interessantes e criativos. Achei extremamente ímpar a forma de expressão da colega Juçara. Visitei também o blog da Magali Borne e da Silvana Silva, para a qual gostaria de mandar um abraço bem apertado. Silvana és uma guerreira!
Foi divertido ver o blog do Marcelo. Aí senti como é importante este nosso "intercâmbio" de idéias. O blog do Marcelo é a cara dele.
Aprendi muito com estas visitas.
Parabéns a todas!
Sou Sandra Oliveira
Sunday, October 08, 2006
ideiasdedurkheim
Tema: Como as idéias do autor podem nos auxiliar a ler o mundo?
Questionário baseado no texto:
A Educação como processo socializador: Função homogeneizadora e função diferenciadora.
1. Qual a posição de Durkheim frente ao que diz Stuart Mill?
Durkheim alerta para o risco da abrangência da definição de Stuart Mill sobre educação, visto que ele diz que o homem pode ser influenciado pelo meio, pela história, pelos outros homens, pelas idéias pré-existentes...Segundo Durkheim estas influências deveriam ser analisadas de formas diferentes já que produzem no homem maneiras diversas de reações e ajustes que não teriam, propriamente, a definição de educação ou, por outra, não nos cabe analisar no presente. Durkheim prefere tratar como educação a ascendência de adultos sobre crianças e adolescentes. É, então, esta a definição de educação que nos deve interessar neste contexto.
2. Quais as duas definições ressaltadas por Durkheim? Explique o ponto fraco em que incorrem:
Durkheim destaca dois tipos de definição:
A educação é o desenvolvimento harmônico de todas as faculdades mentais para atingir a perfeição.
É sabido que um desenvolvimento integral é algo inatingível. Nossas potencialidades se restringem de acordo com nossas aptidões. O nosso desenvolvimento baseia-se nas inclinações naturais de nosso intelecto.
A educação como instrumento de felicidade.
A noção de felicidade é muito subjetiva , individual e ilimitada.
Então as definições caem por terra no momento que pregam uma educação perfeita, que atinja a todos de maneira uniforme e indistinta. Sem cosiderar as influências que dela se apropriam.
3. O que é preciso de acordo com Durkheim para definir a educação?
Para definir a educação , segundo Durkheim, precisamos estudar e analisar os sistemas educacionais conhecidos e deles extrair as características comuns.
4. De acordo com Durkheim que fatos levam cada sociedade a fazer do homem certo ideal , tanto do ponto de vista intelectual, quanto físico e moral?
Durkheim expõe que o sistema de educação pode ser uno e múltiplo. Para um educação homogênea e igualitária teríamos que voltar às sociedades pré-históricas onde não existiam distinções. Há tantas espécies de educação tanto são as classes sociais e as variadas regiões. Não está correto a educação das crianças depender do lugar em que nascem ou de sua descendência. Mesmo assim as aptidões pessoais e os conhecimentos especiais nos levam a uma diversidade pedagógica pois baseiam-se em influências externas e pontos de vista.
5. Segundo o autor, que função o ideal a ser realizado tem que suscitar na criança?
Segundo Durkheim o ideal deve suscitar na criança um número de estados físicos e mentais considerados indispensáveis pela sociedade e pelo seu grupo social particular e determinados por eles. Para a sociedade e os grupos sociais particulares a educação prepara as crianças para as condições essenciais de própria existência.
6. A partir da definição "A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social, tem por objeto suscitar a desenvolver na criança certo número de estados físicos, intelectuais e morais , reclamados pela sociedade no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine " o que conclui Durkheim?
Conclusões de Durkheim:
A sociedade institui em nós as noções de idéia e sentimento da lei, de disciplina interna ou externa, do domínio das paixões e instintos. Assim como os conhecimentos acumulados pelos processos científicos vão se sucedendo na história, a linguagem conserva os resultados das experiências humanas que se transmitem de geração a geração.
7. Como o autor explica que sociedade e indivíduo são idéias dependentes?
A sociedade e o indivíduo são idéias dependentes porque , segundo Durkheim, a sociedade é a entidade moral que liga uma geração à outra. O indivíduo busca melhorar a sociedade para melhorar a si próprio. A sociedade engrandece e torna o indivíduo criatura humana. Este é o papel da educação.
Sunday, October 01, 2006
ambienteseprojetos
Nooooooossa! Quanta informação e material interessante de se conhecer! Estou realmente maravilhada com todas as possibilidades que se abrem a nossa frente.
Queria ter lido tudo mas não é possível em tão pouco tempo.
Li o que foi possível e vou voltar lá para ler mais.
Fiz muitas anotações e "viajei" demais.
Nem posso afirmar se comentei cada um.
Sou Sandra Oliveira.
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