Comentários dentro do tema proposto sobre o texto de Saramago:
O Conto da Ilha Desconhecida
Eu gostaria de ter a perseverança da personagem do texto. Ter ainda este poder de indignação. Ter sonhos. Ter a sabedoria para buscar e acreditar com toda certeza.
Se me arriscasse em fazer uma ligação do texto e o quer vislumbro na educação, gostaria que cada professor fosse como essa personagem: acreditasse a que veio e lutasse para a realização do sonho na educação.
Poderia dizer que muitas vezes nos deparamos com reis que não nos atendem e que não nos conhecem, nem sequer sabem como vivemos.
Muitas vezes quem resolve nossos problemas somos nós mesmos. Uns ajudando aos outros com improvisação.
Muitas são as vezes em que nos utilizamos de soluções radicais para sermos ouvidos, ao menos.
E aí vem o sonho... a ilha desconhecida... o ideal de educação. O apaixonar-se pelo nosso ideal e busca-lo a qualquer preço. Mesmo quando ninguém mais acredita ser possível, continuar sonhando.
E qual a importância deste sonho?
Quantos parecem precisar de coisas mais urgentes...
Quantas portas estão fechadas: saúde, emprego, moradia...
Enfim, alguém nos ouve e cede, em parte, ao nosso pedido, sem acreditar, talvez para não os incomodar. E lá vamos nós atrás de tudo que nos falta para atingir nosso objetivo e usar, da melhor maneira, o que ganhamos.
No caminho vimos alguns que nos seguem. Alguns em que sentimos nascer a sementinha que plantamos. Outros que nos servem de espelho e de exemplo.
E nossa persistência nos leva às nossas realizações e, aí, percebemos que realmente só depende de nós.
Tornei-me professora por forças do destino e agora amo meu trabalho. Hoje, apesar das dificuldades, sou apaixonada pelo que faço. Sempre tive que fazer um esforço maior para superar as pedras do caminho devido as minhas limitações físicas, mas isto me deu mais forças para ir buscar meus objetivos. Quero mais. Quero me atualizar. Quero superar os medos. Quero estar sempre aberta para a vida.
Mas vamos relaxar.
Aproveitemos a beleza do estilo Saramago. Seu jeito singular de expressar-se que nos prende à sua leitura e nos oferece uma outra forma literária de ver os fatos.
E sigamos o curso desta história que ele nos conta e viajemos por este modo fictício e poético de ver a realidade.
Eis o dia, enfim, de ir ao mar em busca de nós mesmos.
Wednesday, September 27, 2006
Sunday, September 24, 2006
Porque me tornei professora:
Na realidade, aos quinze anos, eu não tinha nenhuma idéia do que realmente queria fazer como profissão. Minha mãe "deu uma mãozinha". Com o tempo fui me apaixonando e, apesar de todas as nossas dificuldades de recursos, infraestrutura, apoio, salário, etc, me orgulho de ter a profissão mais importante de todas. Claro que sempre brinquei de "aulinha" com as minhas bonecas e amiguinhas. Talvez por isso minha mãe me orientou nesse sentido. Eu amo demais meus aluninhos. Eles nos dão amor incondicional como só as crianças sabem dar. Até mesmo os rebeldes. Busco me atualizar e me informar sobre o que vai aparecendo na educação, porém estava me sentindo parada no tempo e foi aí que apareceu o nosso curso. Agora estou feliz em poder estudar e ler muito para uma boa base teórica. Tomara que eu consiga acompanhar tudo. Quero levar pra minha escola também. Acho que ela também está meio parada. Claro que é reflexo de toda uma sociedade desligada da sua educação e de professores desestimulados e cansados ( estamos recuperando a última greve). Todo este desgaste se reflete no nosso dia a dia. Mas isto é assunto para a próxima...
sandraoliveira
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